domingo, 27 de julho de 2008

Capítulos

Dizer que estou adorando "entrar" um pouco na vida do Mago, através da leitura da sua biografia é pouco diante da felicidade que tenho tido ao conhecer suas histórias, e que histórias....
O início do livro já mostra alguas de suas realizações na vida e suas consequências: Mansão presenteada por Xeque, filas e mais filas de leitores assíduos (acho que para ele esse presente é mais valioso), emoções, reconhecimento, etc. E como já conta um trecho do livro num diálogo entre sua esposa e ele: " está tendo aquilo que merece, o seu objetivo e suas consequências". Conhecer um pouco o Mago é tão prazeroso que se torna impossível naõ conhecer seu esforço, sua coragem, seu foco, sua disposição, sua luta para superar e enfrentar as barreiras da vida. Como bem disse uma amiga minha, Paulo Coelho tem muita história pra contar. Uma biografia não dá conta de tudo....
Atualmente estou no capítulo 8 onde é contada a sua terceira passagem por um manicômio. Entre o seu crescimento (físico) - logo após o atropelamento de uma criança - e seu terceiro internamento, repeti para mim mesma que Paulo Coelho é um Guerreiro, pessoa que ultrapassou todas as barreiras, enfrentou e passou por milhares de desafios na vida e que lutou ( e ainda luta) pelo seu ideal. Paulo sempre foi um leitor assíduo, descobriu o gosto pela leitura, não leituras apenas simples, mas o mago gostava de autores até difíceis de serem etendidos. Chegou a ler Carlos Drummond de Andrade, mas disse ter parado a leitura nos primeiros capítulos, uma vez que seu texto e suas palavras serem difíceis de ser interpretadas.
(cont)

domingo, 20 de julho de 2008

Do Coelho

Muito bom acordar logo cedo e ler blog do Paulo Coelho com textos como esses:

Da ação
Postado por Paulo Coelho em 17 de Julho de 2008 às 00:12

Faça o que tiver que fazer. Com coragem ou com indecisão, não importa: siga adiante.
Claro que você irá escutar opiniões desfavoráveis. Mas, antes de dar ouvidos a qualquer coisa, procure saber se quem dá estas opiniões já realizou um trabalho melhor que o seu.
Geralmente, quem critica nunca viveu seu próprio sonho; apenas os vencedores são tolerantes e generosos.
Por que, então, criticam? Porque, a cada passo que você dá adiante, esta pessoa ficou um passo atrás. Para ela, é duro aceitar que você está atingindo tudo que ela julgou inalcançável.
Confia em Deus e segue adiante - escutando os conselhos, e evitando as críticas.
Você errará muitas vezes; não tem importância. Errar faz parte do caminho.
"O latido de um cão não afeta o curso das nuvens", diz um provérbio árabe.

Das formas da oração
Postado por Paulo Coelho em 15 de Julho de 2008 às 00:16

Existem dois tipos de prece.
O primeiro tipo é aquele onde pedimos que determinadas coisas aconteçam, tentando dizer a Deus o que Ele deve fazer. Não damos nem tempo nem espaço para o Criador atuar: queremos as coisas realizadas do nosso jeito. Deus - que sabe muito bem o que é melhor para nós - vai continuar agindo à Sua maneira. E nós vamos ficar com a sensação de que não fomos ouvidos.
O segundo tipo é aquele em que, mesmo sem compreender os caminhos do Alto, deixamos que se cumpra em nós Seus desígnios. Pedimos que nos poupe do sofrimento, que nos dê alegria, mas ao mesmo tempo nos oferecemos como instrumentos de Sua vontade.
Quando entendemos que a vontade de Deus se manifesta em nós, entendemos nossa própria vida.

Do lixo interior
Postado por Paulo Coelho em 12 de Julho de 2008 às 06:17

Existe um lixo emocional: ele é produzido nas usinas de nosso pensamento, enquanto crescemos interiormente. São emoções que passaram por nossa vida e nos ajudaram - mas que não tem mais qualquer utilidade. São sentimentos que foram importantes no passado, - não no presente. São recordações de dor que nos amadureceram - e que agora não servem para nada.Não podemos carregar este lixo: ele foi feito para ser jogado fora.E, no entanto, apegados aos nossos sentimentos antigos, ficamos com pena deixá-los. Enchemos nosso porão espiritual com uma confusão de memórias inúteis, que ofuscam as nossas lembranças importantes.Não procure sentir coisas que você não está sentindo mais. Não procure ser como você era. Você está mudando - permita que seus sentimentos lhe acompanhem.

Das promessas
Postado por Paulo Coelho em 11 de Julho de 2008 às 00:16

Evite fazer promessas. As graças lhe são concedidas gratuitamente, porque o Amor Supremo quer que você seja feliz. Entretanto, se você fizer uma promessa, jamais deixe de pagá-la.
A promessa foi o momento em que você entrou em contacto com a força universal, e pediu. No momento de pedir, lembrou-se de agradecer. Isto não lhe foi exigido, mas já que você assumiu este compromisso, não o esqueça jamais.
O ato ritual de oferenda vem desde tempos pré-históricos, e não se proponha a quebrar esta corrente. Cristo curou dez leprosos, e apenas um deles veio agradecer. Mas este gesto foi tão importante que mereceu ser escrito em um Evangelho.

sábado, 19 de julho de 2008

Enquanto esperamos um amanhã melhor, nossa única saída é apostar nele.

Essa frase do título é a última de um texto que encontrei de um Ensaio, do Luís Antônio Giron e que não concordo de toda a colocação dele no último parágrafo. Nossa, Jorge Amado para o Nobel, Clarisse Linspector, então nem se fala!!!! São merecedores de prêmios tão quanto o nobel. Mas o descaso que ele faz ao Paulo Coelho, sinceramente, é de se reclamar. "Se só tem tú, vai tú mesmo".
Ele consegue balancear o texto direitinho, mas quando chega no final, me passa uma má impressão. Bom, segue abaixo o texto:

Segunda-feira, 21/11/2005Paulo Coelho para o Nobel
Luís Antônio Giron

Não se deve julgar o livro pela capa, nem o autor pela vendagem de seus livros. Do contrário, gênios como Marcel Proust ou T.S. Eliot mereceriam o inferno do esquecimento, pois não venderam nem mil exemplares na primeira edição de seus livros de estréia. O carioca Paulo Coelho, de 58 anos, é o caso pitoresco de um autor comentado pelas capas e resumos e pelos milhões de livros que vende. Quanto mais é malhado, mais dinheiro ganha. Como um autor brasileiro, tupiniquim, pode tudo, enquanto seus pares literários de Academia Brasileira não podem nada? Nestes tempos da moda da criptografia, como decifrar o Código Paulo Coelho? Trata-se de um mestre ou um medíocre?Uma parte da crítica militante costuma caracterizá-lo como um autor que vende e, por isso, só pode ser bom. São os críticos do oba-oba, que puxam o saco do Paulo Coelho porque querem pegar a onda e fazer sucesso junto. Afinal, ele é o mais bem sucedido escritor brasileiro de todos os tempos em termos internacionais. Seu novo romance, O Zahir, já figurava nas listas de livros mais vendidos do Brasil em apenas uma semana do lançamento. Não é para menos: com uma tiragem de 320 mil exemplares, recorde no mercado brasileiro, ou o editor Paulo Rocco vende bem ou fecha a empresa. O nome do autor ajuda: ele tem sido é campeão desde 1987, quando lançou O Alquimista. Um vendedor assim só pode merecer aplausos e ser cultuado.Pelo mesmo motivo, a outra parte da crítica, majoritária, assegura que Paulo Coelho só pode ser ruim. Esta vertente é formada por acadêmicos que em geral recusam-se a ler a fundo os 14 títulos da obra canônica de Paulo Coelho. Para eles, o autor produziria conteúdo de auto-ajuda e só pode ser um gênio do marketing para conquistar a mente e os corações de tantas pessoas. Existiria "algo por trás" do autor, acham esses intelectuais de carteirinha: ou uma "estratégia" bem montada ou mesmo um pacto com o diabo. Em troca da glória, Coelho teria vendido a sua alma.Há quem diga mesmo que o segredo do sucesso repousa na mente de Mônica Antunes, a agente do escritor, que trabalha em Barcelona. Mônica teria encontrado os melhores tradutores do mundo para seu cliente. Esses autores teriam sido capazes de melhorar, em 60 línguas, os textos de livros como O Alquimista e Diário de um Mago, criando uma grande reputação literária para um autor que, no original, seria uma farsa – a maior farsa da História. Tal raciocínio levaria à resolução da razão de o grosso do público de Coelho ser internacional. Vendeu 65 milhões de exemplares mundialmente, contra "apenas" 20 milhões no Brasil – a metade da marca histórica de Jorge Amado. A turma elitista se esquece que Jorge Amado sofreu idêntico preconceito ao longo de sua carreira literária.E aqui me ocorre uma observação: desconheço alguma análise séria da obra de Paulo Coelho feita por qualquer crítico sério do Brasil, inclusive os pares do escritor na Academia Brasileira de Letras. Tudo leva a crer que os imortais toleram o autor de Brida mais por ser uma "personalidade literária" que um escritor de verdade. Afinal, a ABL aceita militares, médicos, juristas e outros. Por que não acolheria um mago?A polêmica em torno do autor repousa num fato: poucos intelectuais o leram e quase nenhum de seus leitores tem paciência ou talento para demonstrar as virtudes profundas dos seus livros.Não vou me aprofundar em análises, mas gostaria de demonstrar alguns pontos que fazem de Paulo Coelho um autor místico de grande qualidade. O Brasil não conta com celebridades literárias no campo da literatura espiritualista. Monte Alverne fez vibrar o espírito dos românticos. Antonio Conselheiro poderia ter sido um pregador de renome, mas não teve tempo para recolher suas prédicas. Há o padre Antônio Vieira, português que viveu no Brasil colonial. O estilo dos seus sermões é insuperável e foi considerado o modelo da sintaxe da língua portuguesa por outro místico, o imenso poeta Fernando Pessoa...Mutatis mutandis, Paulo Coelho opera no espectro dos pregadores, dos sermonistas, dos contadores de histórias edificantes. Ele não está preocupado em formular romances que impressionem as gentes acadêmicas, e sim devota-se a uma espécie de catequese. O projeto literário de Paulo Coelho é converter o gentio a uma espiritualidade mais livre do que a consagrada pelo Cristianismo. Cada um de seus livros é um passo na direção do aperfeiçoamento místico do ser humano. Toda a sua produção pode ser entendida como iniciática.Jesuíta de formação, membro de uma sociedade secreta católica, que ele denomina de Guerreiros da Luz, Coelho sempre trabalhou movido por inspiração. Como místico, ele pratica uma literatura que se divide entre a fábula alegórica e a autobiografia. O Alquimista pode ser entendido como uma fábula em que um pastor conquista a espiritualidade depois de uma série de etapas sacrificiais. O Diário de um Mago, de 1988, traz o relato empolgante e verdadeiro de um profano que persegue e encontra a iluminação. O mesmo caminho é perseguido em Brida, As Valkírias, Na Margem do Rio Piedra eu sentei e chorei e Veronika decide morrer. Monte Cinco, o seu melhor texto, conta a história do profeta Elias por meio de uma série de sermões e parábolas. São romances e histórias curtas, são aventuras que contêm sempre a lição final: o ser humano precisa se despir de preconceitos, assumir uma meta ("lenda pessoal", segundo Coelho) e assim atingir a realização.No alvorecer do novo século, o autor decidiu sobrepor os enredos às lições místicas e se deu bem. Isso não quer dizer que ele abdicou do caráter místico de seus textos. Pelo contrário, reforçou-o nas entrelinhas. O Demônio da Srta. Prym (2000) é um romance noir, na tradição do suspense europeu de George Simenon e companhia. Mas é também um manual de como escapar às garras de Mefistófeles. A maior parte dos leitores gostou de Onze Minutos (2002) pelo conteúdo erótico. Seu fundamento, porém, é iniciático. Coelho prega ser possível e até aconselhável chegar à revelação por meio do sexo. Basta seguir os passos no caminho certo. Sempre o caminho certo, a busca de um alvo inatingível, o do encontro com a divindade.Nesse sentido, O Zahir é o seu romance mais elaborado. Aparentemente, é um texto de alto teor autobiográfico, uma crítica à crítica e uma declaração de confiança na própria estética. O enredo se baseia no poema Odisséia, de Homero, e desenrola as aventuras de um escritor em busca do amor perdido – fato que o levará aos confins do Casaquistão. Autobiografia e peripécias são elementos que ocultam o que o livro tem de mais consistente: outra vez, a perseguição de uma possível divindade capaz de vencer os sonhos mais ambiciosos do escritor mais ambicioso do mundo. Outra vez, o percurso iniciático se impõe.Em todos os seus livros, Paulo Coelho jamais enganou ninguém. Não se especializou na exploração da violência urbana, ou nas misérias do sexo, como boa parte dos autores brasileiros atuais, mais preocupados em chocar do que em construir uma obra em escala monumental. Paulo Coelho, nesse sentido, possui uma coerência assombrosa. Elaborou parábolas com o objetivo de elevar o ser humano, de consolar o leitor nos momentos difíceis, de alimentar alegria e converter os profanos.É puro preconceito dizer que isso não é literatura. As pessoas gostam da mensagem mística do autor, não de seu estilo – que, aliás, é simples e direto, quase desprovido de efeitos de retórica. Atinge o que quer de imediato, como deve agir sempre o pregador. Se o leitor não gosta de religião e misticismo é melhor ficar longe e não julgá-lo. Se gosta, vai encontrar nos seus livros um manancial de conselhos, símbolos e fábulas edificantes. Paulo Coelho é um Esopo à brasileira: um contador de histórias morais que passou pelo banho do batismo e hoje se considera um missionário dentro da literatura. Nem medíocre, nem farsante, nem gênio: apenas um escritor honesto nos seus propósitos. Talvez ele devesse abordar a realidade e a fantasia do país em que nasceu. Mas ele afirma que não se acha em condições de falar sobre o próprio umbigo. Ele sempre trabalhou numa escala internacional e pouco brasileira – talvez por isso faça tanto sucesso no exterior.Entre os nomes brasileiros, Paulo Coelho é o que reúne hoje maiores condições para concorrer ao Prêmio Nobel de Literatura. Seria ótimo a gente contar com Machado de Assis, José de Alencar, Guimarães Rosa, Lúcio Cardoso, Clarice Lispector, Érico Veríssimo e Jorge Amado. Seguramente a literatura nacional ainda não produziu algo parecido a Proust ou Eliot. Eles são grandes autores e certamente suas obras são melhores que a de Paulo Coelho. O Nobel, contudo, é um prêmio para os vivos, para humanistas que se dedicam no mundo todo a grandes causas e possuem uma obra literária coerente e progressiva. Entre estes, só temos um Coelho na cartola. Enquanto esperamos um amanhã melhor, nossa única saída é apostar nele.

Nota do EditorTexto gentilmente cedido pelo autor.

Este artigo foi publicado originalmente na revista eletrônica da AOL em 28 de março de 2005.

Luís Antônio GironSão Paulo, 21/11/2005

O Grande Mago

Paulo Coelho pra mim surgiu através de uma conversa com amiga de colégio. Laura, seu nome. Ela era vista como uma pessoa rebelde da escola de Segundo Grau Guimarães Rosa. Mas eu não conseguia caracterizá-la como a mais rebelde, e sim, a que mais gostava de ler. Ela lia muito, tinha opiniões bem elaborada das coisas, característica de pessoa bem informada e isso me deixava curiosa em conhecê-la. Nesse ano, ela reprovou. Na verdade ela estudava com meu irmão, que era um ano mais a frente que eu, então, ela reprovando, acabou estudando comigo no segundo ano do segundo grau.
Começamos a trocar idéia e por várias vezes no intervalo do colégio, eu ia conversar com ela. A Laura sempre estava com um livro na mãe e adorava ficção. Até que numa de nossas conversas, ela comentou sobre o livro que acabara de ler: O Alquimista. Ela começou a falar do Paulo Coelho, do livro e aquilo me fez ter uma certa curiosidade, não só do livro O Alquimista, mas da autor Paulo Coelho. Como esse livro não era dela, então ela me propôs a ler um que ela tinha: O Diário de um Mago.
No dia seguinte, lá estava ela me emprestando o danado. Minha curiosidade era tanta que comecei a folheá-lo dentro mesmo da escola. EM RESUMO: O Diário de um Mago é o tipo de livro que, ou você começa a se apaixonar por Paulo Coelho, ou então vai reclamar de sua leitura o resto da vida. E eu preferia a primeira opção. Desde 2000 então, que conheço o MAGO. Ainda não li todos os livros, mas já tô beirando a isso.
No meu segundo ano de faculdade, no dia 24 de agosto, escrevi um e -mail para ele, desejando os parabéns e que adoro seus livros. Como grande pessoa que ele é, no dia seguinte, me respondeu agradecendo e que quando ele estivesse na minha cidade, eu apresentasse a resposta desse e-mail e, sendo assim, tomaríamos um café. Eu fiquei tão feliz por ter recebido aquela resposta. Paulo Coelho é uma pessoa cativante, cresceu pelos próprios méritos. Ele é amado por uns, e odiado por outros, mas é ele. Ele é muito criticado, mas foi isso que ele procurou, e achou.
E por falar em grandes escritores, aproveito para falar da iniciativa do Fernando Morais. O escritor tomou a iniciativa de escrever sobre a vida do Mago.
A história do Paulo é muito interessante, onde ele começou a investir no grande sonho ainda quando criança. Sofeu, mergulhou, experimentou, morreu, revoluciou e redescobriu. Pára aí. Cada fase dessa é uma vida. Para aqueles que odeiam Paulo Coelho, fica um "sinto muito, mas quando você vê-lo com outros olhos, irá, pelo menos, se encantar com a força de vontade desse autor", para aqueles que o admira, confesso que faço parte dese quadro.

Na minha opinião.....Sei que é certo

Já ouvi dizer, certa vez, que o livro é uma escola. E isso não há sombra de dúvida. Há pessoas que não conseguem ler dois livros por ano, não tem paciência, acha um saco, há outras, porém, que não consegue deixar de ler.

Se os primeiros soubessem que um livro é uma vida, uma história contada, um aprendizado, uma revolução para a escrita, para o conhecimento, para as idéias, pensaria duas vezes antes de dizer que ler é um saco. Um "saco" é ler o aquilo que não lhe agrada. Mas, às vezes, aquilo que parece uma tortura, se torna um prazer imensurável.

Uma vez comecei a ler o livro 'A HORA DA ESTRELA" de Clarice Linspector e parei de ler por umas duas vezes. Mas eu sabia que eu estava lendo errado, começando a achá-la complicada e por isso não conseguia continuar. Na terceira vez eu disse a mim mesma: "Vou começar a vê-la de uma outra forma". E deu certo. Eu me envolvi muito na história, comecei a interpretá-la melhor e hoje pra mim, A Hora da Estrela foi um dos melhores livros que já li em toda a minha vida!!!!

Cada livro tem seu ensino, seu encanto, seu choro, sua alegria, sua reflexão.



Li um trecho ontem na biografia do Mago, que por sinal é sobre esse livro que irei comentar durante muito tempo nesse blog, que um livro nos abre a janela para o mundo. Eis aqui um trecho continuando o que Paulo Coelho um dia escreveu:



"O que representa um livro?Um livro representa um cabedal de cultura inigualável. é o livro que nos abre a janela para o mundo. Por intermédio do livro, vivemos as grandes aventuras de Dom Quixote e Tarzan como se nós próprios fôssemos os personagens: rimos com as histórias hilariantes de D. Camilo, sofremos como sofrem as figuras de outras grandes obras da literatura universal. Por isso, gosto de livros nas horas de folga. Através de um livro, nos formamos para o futuro. Aprendemos, apenas com o passar de olhos, teorias que custaram sacrifícios, e até a morte para seus descobridores. Cada livro didático significa um passo na direção do horizonte glorioso do país. Mas o que foi preciso para termos um livro na mão? Foi preciso o sacrifício de seus autores. Quantas noites em claro não passaram sem comer, esquecidos, iluminados às vezes apenas pela trêmula chama de uma vela? E depois, explorados pelos editores, morriam esquecidos, injustamente esquecidos. Quanta força de vontade de outros foi necessária para que tivessem um pouco de fama?Por isso eu gosto de livros"

Espero que gostem do formato desse blog, acho muito bom comentar sobre capítulos ou paginas de um livro e não vi outra opção, senão a de procurar um blog e passar um pouco do pouco dessa experiência.